O primeiro "Conexões em cartaz" foi um misto de ansiedade, novidade e reflexão. Foi interessante perceber como o breve e rico documentário primeiramente é discutido no âmbito da diversidade, mas é inegável o sentimento de pertencimento e do reconhecimento de uma identidade com raízes brasileiras, o que nos surpreende! Não apenas fomos influenciados pelas culturas africanas, como nós os influenciamos e essa influência preserva-se ao longo do tempo, impondo-se a distância dos continentes.
Apesar de ser um documentário consideravelmente curto, não podemos dizer o mesmo de seu conteúdo riquíssimo. Ao longo da produção visual vê-se a permanência dos rituais africanos no Brasil, seja na simbologia, nas canções, nas roupas e não há como não destacar que as religiões como o candomblé, a umbanda, o xangô e tantas outras são as principais propagadoras e mantenedoras da diversidade africana, mesmo que o preconceito ainda seja sobrecarregado. O mais curioso de todo o documentário foi saber quem foram os agudás e sobre o seu retorno as terras africanas levando consigo um pouco da nossa cultura. A arquitetura, os desfiles de carnaval, a comemoração em homenagem ao Senhor do Bonfim e a autadenominação "brasileiros",ainda que a geração atual dos agudás nascida em solo africano não saiba mais falar a língua portuguesa, continuam a preservar os nossos costumes e os terreiros brasileiros preservam os costumes africanos, demonstrando a troca e a permanência cultural Àfrica- Brasil.
Mediante a essas questões, vejo o cineclube como uma oportunidade de quebrar conceitos do senso-comum, de que não há distinção nos países e nas tribos africanas, o que é um equívoco, pois os agudás são apenas uma pequena parcela do diversificado continente africano, assim como foi interessante saber sobre a história dos agudás da qual sinceramente desconhecia. Minha percepção sobre o evento é enriquecedora, seja para a minha formação como profissional, como pessoa, como admiradora da cultura brasileira, da cultura negra e da cultura africana. A apresentação do filme pela professora Drª Monica Lima, foi esclarecedora e instigante e a minha expectativa para os próximos cineclubes é que sejam tão informativos, peculiares e prazerosos como esse. Que venham outros cineclubes!
Apesar de ser um documentário consideravelmente curto, não podemos dizer o mesmo de seu conteúdo riquíssimo. Ao longo da produção visual vê-se a permanência dos rituais africanos no Brasil, seja na simbologia, nas canções, nas roupas e não há como não destacar que as religiões como o candomblé, a umbanda, o xangô e tantas outras são as principais propagadoras e mantenedoras da diversidade africana, mesmo que o preconceito ainda seja sobrecarregado. O mais curioso de todo o documentário foi saber quem foram os agudás e sobre o seu retorno as terras africanas levando consigo um pouco da nossa cultura. A arquitetura, os desfiles de carnaval, a comemoração em homenagem ao Senhor do Bonfim e a autadenominação "brasileiros",ainda que a geração atual dos agudás nascida em solo africano não saiba mais falar a língua portuguesa, continuam a preservar os nossos costumes e os terreiros brasileiros preservam os costumes africanos, demonstrando a troca e a permanência cultural Àfrica- Brasil.
Mediante a essas questões, vejo o cineclube como uma oportunidade de quebrar conceitos do senso-comum, de que não há distinção nos países e nas tribos africanas, o que é um equívoco, pois os agudás são apenas uma pequena parcela do diversificado continente africano, assim como foi interessante saber sobre a história dos agudás da qual sinceramente desconhecia. Minha percepção sobre o evento é enriquecedora, seja para a minha formação como profissional, como pessoa, como admiradora da cultura brasileira, da cultura negra e da cultura africana. A apresentação do filme pela professora Drª Monica Lima, foi esclarecedora e instigante e a minha expectativa para os próximos cineclubes é que sejam tão informativos, peculiares e prazerosos como esse. Que venham outros cineclubes!
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