quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Curso de Extensão - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação

O Programa de Educação Tutorial, PET/Conexões - Diversidade da UFRJ, convida toda a comunidade   acadêmica, professores  da  educação  básica  e demais interessados,  a  participar deste curso  de extensão  universitária  - gratuito -, que abordará os paradigmas da implementação da Lei 10.639/03. Serão 8 encontros presenciais de 4 horas cada, a serem realizados na sede do Instituto de Filosofia   e   Ciências Sociais    da   UFRJ. Os  participantes  receberão,  ao   final, certificado referente à   frequência nos encontros.

Início: 20/10 até 15/12/2014
segundas-feiras das 18h às 21:40h
8 encontros presenciais de 4 horas/aula
Carga horária total: 32 horas
O curso é gratuito.
VAGAS LIMITADAS



Curso de Extensão - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação - UFRJ / IFCS


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Enapet 2014 Santa Maria - Diário de Viagem - A cerimônia de abertura e suas contradições

Esse primeiro dia foi um show de eficiência e organização, desde a acolhida no credenciamento até a festa de abertura, eficiência que inclusive por vezes espantou.
Na programação  tivemos, após o credenciamento, a cerimônia de abertura, seguida de apresentações de danças gaúchas tradicionais, culminando em um típico churrasco gaúcho.
Minha proposta aqui é apresentar as impressões a respeito desse dia, que acabam interferindo nas minhas impressões a respeito da estrutura PET.
Inicialmente é importante ressaltar que apenas participando de um evento com essas proporções pude perceber a dimensão do PET. Sofremos de falta de integração crônica, mesmo entre os PETs da própria UFRJ.  Vivemos cada um pautados por suas proprias atividades sem perceber a força que o programa tem quando olhado de forma geral, em números, atualmente são 843 projetos espalhados por Universidades de todo o país.
Já na abertura, não foi possível deixar de perceber algumas ambiguidades que permeavam os discursos. De certa forma essa ambiguidade ja era esperada por nós. Sendo o PET uma parte integrante da Universidade bem como da sociedade compreendo que se aplica também a ele uma das conclusões as quais chegamos na elaboração do trabalho apresentado no próprio encontro, de que "estamos falando de situações caracterizadas por relações de dominação; situações onde existem - ainda que por vezes seja difícil delimitar claramente - atores que tem algum tipo de benefício por ocupar posições dominantes" (p 11)

Isso se tornou evidente pra nós em falas que ao mesmo tempo em que exaltavam repetidamente as "construções coletivas", a "partilha", o "coletivo" e a "troca de experiências" apresentavam também uma visão hierarquizada de trabalho e de mundo na qual seria preciso saber identificar e aceitar " os momentos em que você é chefe e os momentos em que você é peão" !

A partir de todas as reflexões que o PET/Conexões - Diversidade me proporcionou, entre outras experiências acumuladas da vida acadêmica acredito que muitos espaços precisam ser ocupados, e muitos conflitos sobre a concepção de "construir coletivamente" precisam ser travados até que se construa um programa que reflita na prática os termos hipervalorizados no discurso.

domingo, 27 de julho de 2014

ENAPET Santa Maria 2014 - Diário de Viagem - A Chegada

O ENAPET Santa Maria - 2014 sem dúvidas tem sido um evento que suscitou muita expectativa. Dentre todas as diferenças que existem entre o calor carioca e o frio do sul, que pretendemos conhecer durante essa semana, quero destacar a grande estreia, a coisa que foi mais marcante para mim no dia de hoje. Graças ao ENAPET quatro, entre os cinco viajantes tiveram hoje a sua primeira vez em um avião. Um medo foi cozinhado durante meses em banho maria, até que hoje percebi o que muita gente sabe, o medo é apenas algo que te impede de crescer. Essa manhã acordamos no Rio de Janeiro, almoçamos em Porto Alegre e jantamos em Santa Maria. Esse é o tipo de experiência que sem dúvida amplia os nossos horizontes.

Desde que chegamos aqui, a cada hora colocamos mais uma peça de roupa. O sol das duas da tarde, aqui parece inofensivo. Agora percebemos que cachecóis não servem apenas para deixar um look mais bonito. Luvas e toucas que mal tem lugar no calor intenso do Rio, pipocam aqui por todos os lados em tamanhos, cores e formatos diferentes.

Antes mesmo do início, ainda no vôo, conhecemos um PET - Administração do Pará, e o PET - Inclusão da UFRRJ. Certamente essa experiência nos trará alguns ganhos, um deles é o fortalecimento dos nossos laços, dentro do nosso PET - Diversidade, através da transposição coletiva de problemas e compartilhamento de bons momentos durante a viagem. Para além disso, tivemos hoje, e teremos durante toda essa semana a possibilidade de criar redes e trocar experiências com vários PETs, de lugares diferentes e temáticas diferentes, aprendendo assim com o acúmulo dos saberes dos colegas de todas as partes do Brasil. Somos o PET - DIVERSIDADE e não podíamos estar mais contentes com toda essa expectativa de pluralidade e de troca de conhecimentos.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Prêmio de Cultura do Governo do Rio de Janeiro 2012_2013‏



Boa noite,
O espaço do blog é utilizado pelos membros do grupo para discutirmos assuntos relacionados à temática da diversidade. Hoje venho aqui com uma proposta diferente.
Pessoal, vamos dar uma força para o Quilombo da Marambaia?
É só entrar no link abaixo, clicar em "Costa Verde" e votar no Quilombo da Marambaia!

http://www.cultura.rj.gov.br/premio-de-cultura

Obrigada!

domingo, 6 de outubro de 2013

Semana de Integração Acadêmica 2013

Durante esta última semana, entre os dias 30 de setembro e 04 de outubro, ocorreu a 4ª Semana de Integração Acadêmcia da UFRJ. O evento anual reune a XXXV Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC-2013), o 10º Congresso de Extensão da UFRJ e a V Jornada de Pesquisa e Extensão da UFRJ – Macaé.

Neste ano, nós do PET/Conexões de Saberes  - Diversidade fizemos 12 apresentações individuais na JICTAC e 2 apresentações em grupo no Congresso de Extensão. Os trabalhos apresentados nas JICTAC foram resultado de nossas atividades de pesquisa individuais que realizamos dentro do grupo sob a orientação do Prof. Dr. Amilcar Pereira. Temos uma grande variedade de temas em nossas pesquisas, que buscam abranger diferentes assuntos dentro do nosso escopo - as relações étnico-raciais, sempre observados a partir das afinidades de áreas de cada conexista.
Abaixo, a relação das áreas e os títulos dos trabalhos apresentados na JICTAC:


Ciências Sociais


  • A ambivalência do ensino público brasileir
  • Abdias: A diversidade e a luta na tela
  • A questão de raça na manutenção da desigualdade social
  • Uma história entre as letras da luta


Pedagogia


  • Conte-me um Conto: Análise de contos tradicionais africanos para a Educação Básica
  • Felizes para Sempre? Discutindo o uso da Literatura Infantil para trabalhar a diversidade étnica na escola
  • Mudando os tempos: TEN e a Universidade
  • Yote e Matacuzana: O ensino de histórias e culturas africanas na Educação Básica por meio dos jogos


História


  • A igualdade racial e os olhares divergentes no início do século XX
  • Reflexões sociológicas e históricas sobre as relações étnico-raciais no Brasil, a partir da obra de Rosana Paulino
  • Vem dançar, vem jogar, vem lutar: uma perspectiva cultural do movimento negro, a partir do FECONEZU


Já no Congresso de Extensão, dividimo-nos em dois grupos para que pudéssemos expor com detalhes todas as atividades extensionistas que realizamos. O primeiro, apresentou as oficinas feitas em 2013 na nossa escola parceira, o CIEP Gregório da Bezerra. A apresentação do grupo recebeu o título de "Diálogos sobre a Diversidade: Oficina e troca de saberes" e segue abaixo:


O segundo grupo falou sobre os eventos e encontros que o PET/Conexões - Diversidade promoveu e planeja realizar ao longo deste ano. As atividades foram divididas de acordo com seus objetivos e formatos, conforme você pode ver na apresentação abaixo, intitulada "Além das Paredes da Sala de Aula" no Congresso.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O índio na literatura: discutindo a diversidade nas escolas.


É sempre muito bom ter a oportunidade de voltar a uma escola que nos recebe bem. Ainda melhor é chegar à sala de aula e ser reconhecida pela turma com a qual realizei uma oficina ano passado. E com certeza não a preço, não apenas ser reconhecida, mas que os alunos lembrem-se do seu trabalho e fiquem felizes ao revela.










Este ano diferente dos outros anos busquei trazer uma discussão que considero muito importante. Busquei discutir sobre a imagem do índio na literatura infantil. Os objetivos que tracei para esta oficina foram: refletir sobre a imagem e a cultura do índio na literatura infantil e na sociedade; compreender a importância de valorizar a cultura indígena e, reconhecê-los como sujeito construtor de sua história.

Em um primeiro momento busquei desconstruir com eles a imagem que eles traziam do índio, que sinceramente nunca existiu em nosso país e que infelizmente é muito reforçada. Uma questão muito importante discutida com eles foi sobre como independente de onde estamos nossa cultura nos acompanha, isso foi muito importante considerando que a maioria deles vem de diversas partes do país.

Também aproveitei para apresentar algumas curiosidades sobre os índios, por exemplo, no continente americano segundo Fávero (2009) calcula a existência de 1175 línguas indígenas faladas por cerca de cinco milhões e atualmente no Brasil segundo o ultimo IBGE foram reduzidas a 274 idiomas faladas por cerca de 896 mil indígenas . Aproveitei e levei alguns objetos indígena adquirido ano passado durante a Rio+20, e foi muito bom ver que os alunos gostaram de conhecer e manipular objetos como o cocar e o arco e flecha.

Levei para ler em sala de aula um livro construído com um grupo indígena a partir de suas histórias, os Pataxós que hoje se localizam nos estados da Bahia e Minas Gerais. “Meu povo era livre” mostra como era a vida deste grupo antes e depois do contato com os colonizadores. Realizamos uma reflexão em grupo e aproveitei para trazer imagens de índios em situações cotidianas usando o computador, estudando e discutido política.

Dentro da oficina levei o clipe e a letra da musica “Todo Dia Era Dia de Índio” da Baby do Brasil. Assim após varias discussões apresentei a proposta final da minha oficina. Esta turma no ano passado já havia realizado trabalhos maravilhosos e este ano não foi diferente. A ultima parte da oficina consistia em elaborar cartazes em grupos com frases recortes de revistas, jornais ou desenhos falando da importância de se valorizar a cultura indígena. Os alunos apresentaram ótimos cartazes e explicaram como o confeccionaram, apresentando trabalhos excelentes.

Aproveito este espaço para agradecer a escola e a professora pela a oportunidade de realizar mais um ano este trabalho.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Colocando o PET Diversidade no Papel

Thayara Cristine, bolsita do PET Conexões/Diversidade 


Depois de dois anos de diferentes experiências dentro e fora dos muros da universidade, o grupo do PET - Conexões de Saberes / Diversidade encontra-se em um novo momento. O processo requer muita dedicação, mas certamente o resultado dará grande alegria a todxs que estão se envolvendo.

A realização das atividades de pesquisa, ensino e extensão culminaram em muitas reflexões individuais e discussões coletivas que serão descritas no livro com lançamento previsto para o final do ano de 2013.

Contando com artigos de professores cujas trajetórias estão relacionadas com as temáticas tratadas em nosso projeto e com textos produzidos pelos estudantes dos PET Diversidade e Identidade, o livro contará com mais de 500 páginas de conteúdo sobre a prática de ensino voltada para a valorização e da diversidade.

As experiências que tivemos nas escolas públicas parceiras nos foram absolutamente ricas, e neste momento têm apresentado um papel fundamental. Isso porque elas estão possibilitando desenvolver textos que articulam as bases teóricas encontradas nos cursos de graduação que estamos frequentando e no braço do ensino da extensão, com o empirismo que estas idas a campo nos deu.

Com o objetivo de que nossas experiências, que têm grande variedade no campo do debate da diversidade no ensino, sejam tão úteis como foram para nós, temos a proposta de que a tiragem produzida seja distribuída em escolas da rede pública e talvez em bibliotecas também públicas.

Ter uma publicação deste porte ainda sem nem termos concluído a graduação é uma maneira de nos sentirmos legitimados dentro do espaço acadêmico, algo que é pouco oferecido a alunos de graduação. Agora é terminar esse processo de escrita, leitura, releitura, reescrita...

sábado, 22 de dezembro de 2012

Ponto de partida



Em mais um dia noturno de aula no CIEP Gregório Bezerra, localizado no subúrbio carioca da Penha, realizamos uma oficina. Quando coloco "nós" não me refiro apenas ao grupo de pesquisa e extensão, mas também aos educandos da turma de EJA (Educação de Jovens e Adultos). A proposição da aula/oficina era questionarmos conjuntamente a abertura da educação pública na década de 1920 em uma cidade que estava sendo moldada para ser a grande vitrine nacional da construção da identidade brasileira, Rio de Janeiro.


Quando nos propomos a indagar a proposição da educação fundamental para "todos" nos deparamos com a constatação de que: primeiro, sim! todos entram igualmente na ensino básico; segundo, não! todos não são tratados igualmente; terceiro, é! a diferença entre os indivíduos não valorizada se torna desigualdade e quarto, ihhh! a culpa não é minha.


A culpabilização do sujeito pela sua situação social é algo que trazemos introjetado em nosso pensamento e isso favorece a manutenção do sistema que temos, pois "oportunidade de estudar tivemos, mas não aproveitamos e agora voltamos cheios de vergonha e culpa por não sermos o que deveríamos ser, ou seja, permanecemos ninguém já que a educação te faz ser alguém". Coloco tudo entre as mágicas aspas que me exime de qualquer relação deste pensamento com minha opinião em constante formação, mas até que ponto?.


A ideia da oficina era basicamente seguirmos a trajetória de vida de três indivíduos (enquanto tipos ideais) para analisarmos a suposta culpa do sujeito pelo seu "fracasso escolar". Então seguindo a vida dos sujeitos-exemplos para analisarmos as causas da culpa temos o primeiro individuo filho da classe abastada, a segunda filha da classe media baixa e o terceiro filho da classe baixa e seus "destinos" baseados no mesmo ponto de partida, o ingresso na primeira série do ensino fundamental. Entretanto o mesmo ponto de partida não define o mesmo fado, mas as condições sociais vivenciadas por estes tipos ideais conspiram para suas "escolhas" e sendo assim suas classificações enquanto "alguém na vida" e ninguém".


A conversa que tivemos foi para além do que esta estudante que escreve tais linhas esperava, pois não poderia imaginar o quão rica seria as exposições de ideias sobre a desigualdade social que vivemos e o quanto tais informações puderam ser relacionadas imediatamente com suas biografias e conteúdos escolares. Os educandxs se apresentaram, como queria que fosse e não imaginava que seria, com opiniões criticas sobre a educação e para além do recorte educacional, se perceberam como produtos e produtores (que somos) das condições sociais vividas. Ao darmos outra direção ao nosso olhar nos deparamos com diversas questões que nos fazem permanecer onde e como estamos, assim como a Maria de Milton Nascimento que simboliza uma gente que "não vive apenas aguenta". E ainda usando Maria percebo que estes estudos e ações conjuntas nos fazem não a imagem e semelhança de nada, mas sim uma gente que " traz no corpo a marca" e também " traz na pela essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida". Termino assim então este escrito do carcere social compartilhado por todxs nós e mais uma vez percebo o quanto a troca que estabelecemos em sala de aula é essencial para minha formação como educadora e educanda.



domingo, 2 de dezembro de 2012

"Diversidade na Literatura Infantil: Construindo Novas Identidades". Um relato sobre as oficinas.

Este ano mais uma vez tivemos a oportunidade de apresentar as oficinas na escola da Penha realizada com uma turma da Educação de jovens e adultos (EJA). Como o próprio titulo deixou claro está oficina foi sobre Literatura Infantil. Mas como trabalhar esse gênero textual com EJA? 

Primeiramente destaco aqui que minha oficina foi planejada a partir de minha pesquisa que tem o objetivo geral desta pesquisa é demonstrar que a literatura infantil pode ser um instrumento valioso para realizar um trabalho multicultural, trabalhar a diversidade dentro das escolas. Também tem por objetivo demonstrar que através de um instrumento lúdico como a literatura infantil é possível trabalhar a diversidade dentro da sala de aula, mas não se limitando apenas a ela, como também buscando encontrar materiais para a realização deste trabalho. Destaco aqui que ao planejar esta oficina tanto este ano – 2012 – como no ano de 2011 tive o cuidado ao trabalhar com este recurso de em nenhum momento infantiliza-los.

Assim antes do começo da oficina tive receio que os alunos não participassem, ou se eles iriam responder as perguntas, dando as suas opiniões, pois o objetivo dessa é oficina, estimular a participação, refletir sobre a imagem e a cultura do negro na literatura infantil, compreender a importância de valorizar a cultura afro-brasileira, reconhecer como sujeito construtor de sua história.

Durante toda a oficina os alunos participaram trazendo suas experiências e suas histórias. Ressaltando que um trabalho com uma turma de EJA é sempre uma troca de saberes e que mais uma vez neste ano posso dizer que este ano também aprendi muito com os alunos.

Nas oficinas ao seu quarto e ultimo momento foi entregue aos grupos uma cartolina com um boneco desenhado, eles deveriam escrever dentro dos bonecos palavras que para eles representem suas identidades. E me surpreendeu ao ver que eles não apenas escreveram palavras como fizeram relatos de suas experiências e escreverão até textos no cartaz.

Como minha colega publicou uma vez aqui a realização das oficinas temáticas estão sendo de suma importância para a minha formação enquanto profissional da educação. Aproveito esse espaço para agradecer os professores da escola por concederem o espaço da sala de aula, também a professora Amanda por disponibilizar a escola e buscar sempre estar presente nas oficinas contribuindo com sua experiência e nos auxiliando na realização das oficinas.

Reflexões sobre a Jornada de Iniciação Cientifica e o Congresso de Extensão.



Este ano apresentei meu trabalho no Congresso de Extensão pela segunda vez e pela primeira vez na Jornada de Iniciação Cientifica. O trabalho apresentado foi “Diversidade na Literatura Infantil: Construindo Novas Identidades”.

Dentro da JIC foi apresentada a pesquisa, ainda em andamento, que pretende mostrar a importância do trabalho com a literatura infantil para a implementação da Lei 10.639, que trata do ensino da historia e cultura Afro-brasileira e Indígena. Também pretende demonstrar a importância do trabalho dentro da literatura com a imagem do índio e do negro de forma valorizada, numa perspectiva psicossocial. A partir de um trabalho empírico buscar traçar estratégia para desconstruir algumas ideias construídas dentro da sociedade. Discuti como o negro e o índio aparecem no currículo e como este trabalho pode influenciar a avaliação.

No Congresso de Extensão o foco do trabalho foi apresentar o trabalho realizado pelo PET/ Conexões de Saberes – Diversidade em parceria com o PET/ Conexões de Saberes – Identidade como os Cineclubes e os Dias de Diálogos. E apresentar as oficinas realizadas nas escolas parceiras no ano de 2011. Assim no termino do trabalho foram apresentadas as reflexões sobre os trabalhos realizados.

Para realizar a apresentação na JIC me senti um pouco nervosa já que era a primeira vez que apresentava a pesquisa para pessoas de fora do grupo. Fazendo uma autoavaliação da minha apresentação percebo que fui bem na minha apresentação e gostaria de ter tido um pouco mais de tempo para ter me aprofundado um pouco mais na minha fala sobre a pesquisa. Também aproveito aqui para agradecer mais uma vez a banca que avaliou meu trabalho pelas sugestões para a pesquisa.

Na minha apresentação para o Congresso de Extensão, deste ano, não senti nervosismo na hora de apresentar. Consegui, apesar do pouco tempo, apresentar o meu trabalho no grupo e também destacar o trabalho que o PET/ Conexões de Saberes – Diversidade realisa na Universidade.