E qual não foi a nossa surpresa quando ouvimos sobre o Conexões de Saberes na UFES...
Ao chegar nessa Universidade algumas diferenças nos saltaram aos olhos, mas o fato de saber da existência de um Conexões de Saberes causou empatia de forma imediata.
Evidentemente existem algumas diferenças entre o modelo que foi aqui implantado e o que foi está sendo desenvolvido na UFRJ e a principal diferença que me chamou atenção foi o recorte racial aqui utilizado no processo de seleção dos bolsistas.
Segundo a coordenadora do projeto, Mestre Leonor Araújo, no ano de sua implementação existiam apenas 386 alunos com o perfil para ser bolsista do Conexões, em toda UFES, pode parecer um dado surpreendente mas se torna perfeitamente inteligível quando se caminha pelo campus da Universidade.
Participaram conosco da mesa de Reinstalação do fórum de educação etnicoracial , alunos da licenciatura noturna de cursos diversos . A sensação ao olhar esse público era de certa homogeneidade , eram majoritariamente brancos e de até 25 anos.
Em comparação com as minhas experiências na UFRJ observa-se uma mudança significativa quando se olha para as turmas de licenciatura noturna. Ao menos no IFCS-IH as turmas noturnas costumam ser bem mais heterogêneas, marcadas por idades variadas e por maior diversidade racial.
É evidente que baseio essa reflexão apenas em minhas impressões e não em dados meticulosamente coletados, mas se as impressões podem ser levadas em consideração as minhas trazem o seguinte paralelo: Mesmo nas turmas de licenciatura da UFES a sensação que se tem ao chegar é de estar entrando no Centro de Tecnologia da UFRJ.
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